quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Deuses Olimpicos

Os Deuses Gregos


Os doze deuses olímpicos, também conhecidos como o Dodekatheon (em grego: Δωδεκάθεον < δώδεκα, dōdeka, "doze" + θεοί, theoi, "deuses"), na mitologia grega, eram os principais deuses do panteão grego, residentes no topo do Monte Olimpo.

Os deuses olímpicos moravam em um imenso palácio, em algumas versões de cristais, construído no topo do monte Olimpo, uma montanha que ultrapassaria o céu. Alimentavam-se de ambrósia e bebiam néctar, alimentos exclusivamente divinos, ao som da lira de Apolo, do canto das Musas e da dança das Cárites. Apesar de nunca haver se acabado por completo, e tendo permanecido oculto na maior parte da Grécia devido à perseguição político-religiosa que sofreu, o culto dos deuses olímpicos tem sido restaurado de forma mais explícita na Grécia desde os anos 90, através do movimento religioso conhecido como Dodecateísmo.

A primeira referência antiga a cerimónias religiosas em sua honra encontra-se no Hino homérico dedicado a Hermes. A composição clássica dos Doze Deuses Olímpicos (o Doze Canónico da arte e da poesia) inclui os seguintes deuses: Zeus, Hera, Posídon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Ártemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dioniso. Os doze deuses romanos correspondentes eram Júpiter, Juno, Neptuno, Minerva, Marte, Ceres, Apolo, Diana, Vulcano, Vénus, Mercúrio e Baco. Hades (no panteão romano, Plutão) não era geralmente incluído nesta lista. Não tinha assento no panteão porque passava a maior parte do seu tempo nos Infernos. Também costuma aparecer entre os doze Héstia (entre os romanos, Vesta.) Quando foi dado lugar a Dioniso, o número total de Olímpicos passou a ser treze. 
Sendo tal número indesejável, e de modo a evitar conflitos, Héstia abdicou do seu lugar entre os doze.

A composição do grupo dos Doze Olímpicos, contudo, varia substancialmente entre os autores da antiguidade. Heinrich Wilhelm Stoll considera, mesmo, que a limitação ao número de doze é uma ideia relativamente moderna Cerca de 400 a.C., Heródoto incluía na sua composição do Dodekatheon as seguintes divindades: Zeus, Hera, Posídon, Hermes, Atena, Apolo, Alfeu, Cronos, Reia e as Cárites. Wilamowitz concorda com a versão de Heródoto.

Heródoto inclui, em Histórias II, 43, Hércules como um dos Doze. Luciano de Samósata também inclui Hércules e Esculápio como membros dos Doze, sem, contudo, referir quais os deuses que para eles tiveram de abdicar. Em Cós, Hércules e Dioniso juntam-se aos Doze, prescindindo-se de Ares e Hefesto. Contudo, Píndaro, Apolodoro, e Herodoro discordam desta versão, sustentando que Hércules não era um dos Doze Deuses, mas aquele que estabeleceu o seu culto.

Platão relacionava os Doze ao número de meses do ano, e propôs que o último mês fosse dedicado aos rituais em honra de Plutão e dos espíritos dos mortos, o que implica que ele mesmo considerasse Hades como sendo um dos Doze. Hades não consta das versões posteriores deste grupo de deuses devido a associações ctónicas óbvias. Em Fedro Platão faz corresponder os Doze com o Zodíaco e exclui Héstia.

Hebe, Hélios e Perséfone são também incluídos, por vezes, no grupo. Eros também é por vezes referido ao lado dos Doze, especialmente com a sua mãe, Afrodite, mas raramente é considerado como um dos Olímpicos.

Os Doze Olímpicos obtiveram a sua supremacia no mundo dos deuses, depois de Zeus ter conduzido os seus irmãos, Hera, Posídon, Deméter e Héstia, à vitória na guerra com os Titãs. Ares, Hermes, Hefesto, Afrodite, Atena, Apolo, Ártemis, as Cárites, Hércules, Dioniso, Hebe e Perséfone eram, por sua vezes, filhos de Zeus, ainda que algumas versões dos mitos sustentem que Hefesto era filho apenas de Hera e que Afrodite era filha de Urano.

Fonte: Wikipédia

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